Um dia, quando a flor saiu do ninho,
chorou por não ter do sol companhia,
Sentiu uma latente dor, uma porfia,
Pois o sol sempre esteve sozinho.
Sozinho andava de leste a oeste,
O sol em seu caminho natural,
Tão triste era seu fado habitual,
que não havia preço à sua peste.
A flor de solitária e triste fez união,
pediu ao sol sua luz em troca deu,
quando ele quisesse, por gratidão,
deu compania e o mais aconteceu,
a flor deu ao sol mais que atenção,
deu sentido para todo o brilhar seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário