maio 12, 2010

O mundo como inverno!

Eis que aqui há engenho,
arte, pudor e tolerância;
Há até singela elegância,
na pintura e no desenho.

Uma espécie de legião,
cuja fronteira é vasta,
da qual a tudo arrasta,
para dentro da predição.

Um bosque vasto e sombrio,
belo e mal-acabado;
Um acorde para o fado,

que resvala no vento frio.
Um vento frio, imaginado...
Que ouvem, mas ninguém viu.