abril 27, 2010

Sem sentido!

Era só pensar, pra pensar,
deixar-se no tempo diminuto,
caindo num canto do estar
entre o caos e o absoluto.

Sentia-se, pois, acalentado,
n'uns braços de fulgores
e de sublimidade atado
para tudo, para açores.

Quanto mais em si perdido,
mais no mundo ia caido!
Era só pensar, e destoar.

Deixar-se de tudo acontecer,
que se aparentava crescer,
como uma daninha a germinar.