setembro 22, 2008

Àquela querida deusa!

Oh! querida deusa de ternura,
Sua imagem é água que lava
todas as impurezas e desbrava
a pureza sua, de pessoa pura.

Quanta devoção lhe é prestada,
nessa terra de jardins e prados...
Onde - nos dias de esquadros -
procura-se o céu vosso de calada.

Sois amável e doce, e como açucena
belíssima e perfumada. Sem alfítena
vives de bem com o mundo, alegremente!

E no vosso sorriso, de alma fina,
há uma paixão ardente que desatina
As luas de vossa beleza de contente.

setembro 02, 2008

Tempo

26 de Setembro de 2006

Tempo! Tempo! Tempo, se fosse tú amante
dar-me-ei dilação incomensurável e primordial,
um sentimento, no solilóquio, assaz fulgural,
para sentir dos segundos que restam cada instante.

Fora das jornadas a mais fausta, plena e aprazível,
senti, em dias, ameno em dias totalmente extenuado,
contudo construiu-se nos horizontes sonho alado,
que transformou-se numa realidade indiscritível.

Na matina, lembrar-me-ei de sorrisos de histórias,
de tempos onde pensavamos nas batalhas horrendas,
em que nós progrediamos em sapiências notórias,

onde a cooperação era traduzida em ditosas oferendas,
e as pessoas tinham como ideais às fulgentes glórias
Onde eram todos um só, em compaixões tremendas.

setembro 01, 2008

Jóia

Se não a houvesse encontrado,
Não - por sabido - muito pensaria
Procuraria na primeira joalheria
O diamante mais bem cuidado.

Aquele de sutil e delicada beleza,
Cujo ouro que envolve é ofuscado,
Pelo brilho belo - jamais igualado -
Pelo sorrir cintilante de grandeza.

Se não a encontrasse, continuaria
Eu sempre a procurar. Fosse onde!
Nos lagos azuis, na longa calmaria,

No castelo triste do triste maconde
Onde a pedra mais linda nunca igualaria,
A beleza que em teu sorriso se esconde.