maio 20, 2008

Erro meu. Parte I.

Quanto a vida perdemos por meras distrações?
Quantos sentimentos em nós se vão esquecidos,
e ainda sim, aqui neste reino, estão perdidos,
estes seres que não sabe viver sem confusões.

Quanto, penso eu, de mim tenho dispersado?
Quantos erros são precisos para ter razão?
Quantas lágrimas carecem um solitário coração?
Quanto tempo ao amor haverei depositado?

[há sonhar]
Quisera eu poder mudar todas as andanças.
Poder velar nossa distância, enquanto berro
De dor por todas as lágrimas e esquivanças.

[E dizer-te:]
De todas as coisas que me tornam um perro,
das tristes e das felizes, das lembranças,
você foi a única, a única que não é um erro.

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