Perfunctórias passadas marcam o solo,
Sem ideal algum, desmembra-se da sensação,
Que aprisionado voa como um besta cão,
Que livre preso está no seu próprio pólo.
Eflúvios de lacônicas lamurias o maculam,
Aturdido pela ruptura dos compactos neurais,
Silente as ignominiosas sombras são fatais,
Quando os invectivos deméritos o manipulam.
Fora, então, succionado ao i[mundo] atroz,
Nos meandros da valência perdeu a dimensão,
Estuporou-se com o som de sua própria voz,
Que aludida ao céu trouxe-lhe apenas servidão,
Do conluio, excruciante, e demasiado veloz,
Onde cairá sem ideal, sem sentido, sem ilusão.
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