fevereiro 16, 2008

Exequias

Oh! Vida, somente, de ti sinto tamanha execração.
Por ter-vos, a mim, abandonado em ambiente hostil.
Se soubesses vois, do meu ímpio, a dimensão.
Talvez tirar-me-ia, logo, deste terreno pueril.

Perdido, algures, encontro-me em fastidão
Ao nada olho esperando ser, por este, sugado.
Porém sou, taxado, por este, de vulgar truão.
Que deixa-me aqui só para ver-me acabado.

Sinto o pesar dilacerar, momentaneamente, meu ser.
Findando assim minha esperança, ora guardada.
De honrosa morte, neste imenso inferno, vir a ter.

Porém, sinto eu, que nesta batalha, ora travada.
Não hei de nenhuma ganhar, ou melhor, perder.
Pois que a vida, em mim, vê-se lisonjeada.

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