Se me perguntar, a esmo, o que é amor,
não responder-lhe-ia isto rapidamente,
deixaria no peito brotar aquela semente,
para sentir, primeiro, o que chamam dor.
Se me perguntar, a esmo, o que é saudade,
pensaria no mundo onde habita ilusão,
No horizonte onde existe medo e solidão,
para sentir, primeiro, o que chamam verdade.
Mas se me pergutar, a esmo, o que é vida,
responder-lhe-ei, desde já, que é sofrimento,
Um palor no peito um tal descontentamento,
Que mata, maltrata e que crava ferida,
No peito deste ser inepto e truão,
que vive a mercê do mundo da imensidão.
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