Acorda-te e veja contíguo, o mal, surgir.
Sorrateiro e não menos, a ti, cordial.
Beija-te os lábios, ouvindo-o fremir.
Em olhos brumados uma algia real...
Vês que há de ser decadente
O sentimento funesto e truão
Ora mórbido, ora ardente.
Vestindo negro, personifica paixão.
Esquálido deixo-me absorto em vossa mão
Procurando não mais que o conforto da paz
Na alma, a dor, mortífera consome em vão.
Pois, o corpo, sem vida, no sepulcro, jaz.
Floresce o mal em corpo inanimado
Como a rosa, em frutífero, jardim.
Sobe ao céu o ser aclamado
Pelo rir da morte que saboreia o fim.
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