Fulgente o astro matutino aspira amenidade,
Resquício do hodierno antro se esvai cativo,
O prospecto dos infortúnios se mostra altivo,
No patamar, finório, da escudeira relatividade.
Viventes, que temem senão a própria vida?
Eufóricos, no plano da dimensão desvairada,
Pousam um deus de trama desarmonizada,
No reducto dos que hão de tê-la perdida.
Desvendam o próprio descontentamento,
No auge das redenções com antigas crenças,
Afundam-se, na ilusão, de um sentimento,
Que suprimem, por hora, desavenças,
Mas que por fim fortalecem o tormento,
Destes seres acometidos destas doenças.
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