fevereiro 16, 2008

Delírios

Em meio a névoa putrida e amável,
o sol brilhava sua luz fiel de beleza,
as núvens pairavam numa tristeza,
onde o andar sutil era inda adorável.

Viamos flores secas e jardins quebrados,
Pedaços de corações por toda a parte.
Viamos aves pousando para toda arte,
e restos de vida como cacos reparados.

Uma imensidão, um azul de estranha frieza,
Cores desbotadas e návios naufragados,
Era tudo que um dia foi posto pela sutileza,

Sentimentos de amor... solitários e afundados,
Num universo de paixão e agora tibieza...
Eram outros delírios em mente aprisionados.

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