fevereiro 16, 2008

Sob os pesares do amor

Se de vossa lagrimas sinto presença,
sinto vossa paixão ardente pura linda,
que de amor funesto se mostra finda,
Por amar a quem lhe oferta indiferença.

Quão degradante e ruinosa é sua sina,
que por amar demais, está se em lamuria,
tentando conquistar uma alma espúria,
qual lhe dá dor e tristeza repentina.

E não se sabe porque amas a tal tristeza,
Sabes que podes não viver sem sentimento,
Vives ainda à merce do que lhe tira beleza,

Do que lhe dá um eterno descontentamento,
se lhe é assim que merece viver a realeza,
vivamos nos, plebeus, à traça e ao vento.

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