Oh! céu da mais pura inconstância,
Que fazes tu nesta terra penosa...
Porquê brilhas como lua preciosa,
Se sua sina é escrita na acrimância?
Porquê não choras como criança?
Chora como quem quer ser feliz?
Chora pelo amor ardente e aboiz,
Pelo bem-querer, pela esperança?
Sinto vossa dor, oh! céu glorioso.
Sinto sua constante inconstância.
Esse sentimento desarmonioso,
Quando está presente em abundância...
Sei que sofres e se sente choroso,
Lembrando teu choro de infância.
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