abril 18, 2008

Infinito dentro de mim. Parte 1: Confusão

Encabruado sentimento, qual razão inodora de sentir.
Constante inconstância de leves brisas e andanças.
Vendaval cósmico, sensações insensatas de lembranças.
Perdição por ódio que se permite sem querer permitir.

Constelações de saudade e lagos de solidão.
Tristezas de alegrias, paradoxos de alegorias.
Lágrimas fantasmas de falsas olarias.
Concretas imagens de abstrações na funda imensidão.

Negrume abismal se forma neste canto terno,
sob forma de luzes e cores, num espaço sem fim.
Teatros em chamas, quais queimam no inferno.

Coquetel místico ofertado por um serafim,
Tudo não passa de um dia longo de inverno.
Tudo não passa de um infinito dentro de mim.

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