Agouros recriavam a impoluta
sensação
D’uma alma desprendida e
perturbada.
Era amor-objeto, era apenas
ilusão,
Esse infinito perverso em
mente acabada?
Quisera que fosse apenas, e
só, amor,
E que perdida estivesse
qualquer desilusão.
Viveria daquele mar de amor
ou paixão,
E seria amante até que a vida
tomasse cor.
Em solo infértil não nasce
flor, aconselhavam.
Mas ele era completamente a
própria obstinação.
Teria aquele amor, cujos
olhos castigavam,
Inclusive a custo de sua
própria perdição.
Cego de desejo vendeu-se ao
querubim,
pela contrectação do amor
infinito dentro de mim.
Cuiabá-MT - 14/08/15
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