Caíra, sem alma na desilusão
e na tristeza.
Chorara lágrimas, Colombina,
sem amor.
Pierrô já não mais sorria,
era somente furor
Amargura e angustia. Homem da
frieza.
Colombina, princesa das
trevas, se feriu
Com o amor negro de seus
olhos arfantes.
Gritava – com toda voz – aos
amantes
Os uivos que do martírio
carrasco ouviu.
Perdida, chorava à vida
ingrata e cruel.
Fazia das lágrimas
convocações ao querubim,
Para que ele a levasse para
longe do fel...
Propôs um trato – dentro do
medo sem fim,
Propôs entregar alma vossa,
em palavra e papel,
Pelo amor que urgia: "infinito dentro de mim".
(10/10/08 – MG)
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