Eu deixei o mundo cair,
e esperei flores violetas.
Eu deixei a vida resumir
em pregações sem marretas.
Abduzi seres estranhos,
e com eles percorri o nada.
Vivíamos valores tacanhos,
sem rumo, sem vida, sem estrada.
Eu deixei o mundo cair,
e plantei jardins de solidão.
Eu deixei o mundo cair,
e percorri aquela destruição,
apenas para ver-me ruir,
sem mundo, sem flores, sem perdão.