Julgo por tolo, nessa esteira,
aquele que lhe fez deixar.
Senão isso, hei-de acreditar,
que a morte lhe fez solteira.
Pois no mundo não há disparate,
que maior se faça em dimensão,
a este do mais infeliz truão
que resolveu abandonar-te.
Hei pensando nas coisas mundo,
nas ondas belicosas do mar,
e neste belo olhar teu profundo.
Só não me calha, inda, imaginar,
a má-sorte do triste moribundo
Que deixou-te um dia escapar.
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