Pecaminosos, incompletos e
sem devoção.
São olhos de quem sempre
perde razão,
Olhos de quem não vê o mundo
de cores.
Tua vista é rasa, sem nenhum
prendimento,
Aterrissa na cova d’um mundo
ilusório;
Olhos de quem não vê, não
faz repositório
Da beleza profícua do ímpar
contentamento.
Teu mundo é parco, tua lua é
minguada,
Teus dias é remar contra a
desilusão,
E buscar nos espinhos alguma
satisfação,
Para a dor que em teu peito
encontra morada.
Contudo teus olhos não lhe
mostram direção,
Pois tudo o que vê é o tudo
do seu nada.
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