Não há carne ao teu pranto,
Nem desespero a teu olhar,
Que se me afigure espanto
Aos laços teus do enganar.
Sentimentos loucos, ufanos.
Trajados de fome e rejeição
Do que jamais te fora danos
Do que jamais te fora paixão.
Sonho, eis que ilusão isenta,
Daquele que mata e não come
A saudade perdida e sedenta!
Direi-te que o que consome:
É pão amargo que alimenta,
porém não que mata a fome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário