Quero cantar de amores a vida,
sorrir alegre o prado fecundo;
Andar por sobre terra, jacundo;
Beber lábios da sina esquecida.
Mover entre os dedos uns cabelos,
Entre os beijos os mil sabores,
nos lábios, esplendorosos amores.
No enlaçar das almas os zelos.
Prado de amores e de serenidade
ando por ti, por ti me circundo
sou tua terra, flores, vivacidade!
Viverei-me em ti o mais profundo,
Despojando-lhe por toda eternidade,
Ou apenas por um dia, um segundo.
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