Parto-me numa fração de parte!
Como sopro de vento incontrolável
Voou para o infinito, é inevitável!
Reparto-me de tudo, tudo reparte.
Gélido como o constrangimento;
Furioso como um ativo vulcão;
Tudo que se constrói é construção.
O que não se constrói é tormento.
E tão vago quanto o pensamento
Que pulula das heróicas dores do mundo,
Em tempo de cândido perdimento
É o desejo mais que mais profundo(...)
Tanta divagação e tanto contentamento,
Numa única parte, num labirinto fundo.
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