março 26, 2008

Suplicas de amor à solidão

Não ouvirieis o som lúbrico da ilusão.
Nem temeras, por toda sua sorte,
que o amor te leve branda e forte
a tocar tristonhas sonatas de paixão.

E na lúdica valsa, seus passos perderão,
quando tudo for coberto pela saudade...
e teu choro não mais pedir por piedade,
o compasso do adágio que lhe tocarão.

A voz será suprimida pelos sons do luar...
Que de lúxuria, a seu espirito cobrirão.
E onde as tuas chagas lhe fizer chorar,

Sentir-se-á longe do sentimento truão...
Rogando estar nos cânticos do amar,
Rogando esquecer-se por viver na solidão.

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