Por seus puros olhos vejo o sol brilhar,
Vejo o tempo em tua alma se perder
O dia sem brilho em lamúria fenecer,
E um sorriso em teu rosto tudo restaurar.
E no findar, quando do dia expandir,
A beleza que vi outrora em tudo renascer
Será o caminho justo e curto do querer
Do acalmar, do dizer e do sentir.
E já quando tudo for límpido e puro
Temeremos um sorriso breve a luminar
Uma beleza alva, que apagará o escuro,
Fazendo rubras flores cálidas brotar,
Graciosas do lábio inerme e maduro,
Da imagem d'um anjo no tibioso pensar.
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