abril 30, 2022

Soneto do Amor Infindo

Amo-te tanto, e tanto e tanto
Que sinto e muito sem dizer.
E digo, quedado em pranto,
Que amo, amor, com prazer.

Porque amar-te é guerra,
que travo cedo e tão logo
em abrolhos de minha terra,
na quimera que é teu jogo!

Amo-te tanto e intensamente,
Que chega a doer-me a mente;
de pensar além do benfazejo;

Pois é tudo quanto amo presente,
e tudo quanto quero um desejo...
de amar-te hoje eternamente!

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá!
De repente, subitamente me lembrei que tinha um blog. Por um momento pareceu um devaneio irreal ou uma memória de outra vida, então fui lá despretensiosamente visitá-lo e me deparei com teu comentário, como já aconteceu com frequência em outros tempos. E teus comentários me tocam e me deixam feliz, queria que tu soubesse. É verdade, o mundo mudou muito desde os tempos dos blogs, e continua mudando assustadora e rapidamente. Enfim, obrigada pelas palavras e pelos comentários carinhosos e atenciosos de sempre. É curioso sentir afeto por uma pessoa de quem eu não sei nem mesmo o nome.
Sobre esse poema em que comento, achei tão doce e singelo.
E gostei de saber que não tem muito tempo que tu parou de escrever por aqui. Então espero que tu consiga ler esse comentário. E que esteja tudo bem contigo. E que tem alguém, que sou eu, te desejando bem sem mesmo saber quase nada sobre ti.
Erika, ou como tu de me chama, little giro Blue (apesar de já não ser mais little e nem ser mais tão Blue, o azul virou um azul celeste carinho e tranquilo)