Hei passar pelas ruínas da terra,
e ver, em olhos perdidos, a devoção,
daqueles que vivem na guerra
entre a luxúria e a presunção.
Almas inquietas estarão vagando
em busca do prazer eudemonista.
O tempo de todo mundo caducando,
e o de ninguém estará sempre à vista.
Verei o estertor tornar-se virtude,
e o ócio personificar a degeneração.
Nesses tempos de vicissitude,
Em que o próprio tempo é religião,
Ninguém buscará a plenitude,
e todo mundo viverá a excitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário