Era só pensar, pra pensar,
deixar-se no tempo diminuto,
caindo num canto do estar
entre o caos e o absoluto.
Sentia-se, pois, acalentado,
n'uns braços de fulgores
e de sublimidade atado
para tudo, para açores.
Quanto mais em si perdido,
mais no mundo ia caido!
Era só pensar, e destoar.
Deixar-se de tudo acontecer,
que se aparentava crescer,
como uma daninha a germinar.
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