Sou tudo, quando há resto,
Uma mente aberta, um mundo,
Um certo alguém, um moribundo,
Um homem e sei que presto.
Quando tudo mais é perdido,
Sou a chama que alivia a dor,
Aquele a quem chamam amor,
A quem chamam de atrevido.
Há quem diga que sou eterno,
Um solstício de verão,
Tão quente como o inferno,
Que queima o negro sertão,
Nas frias noites de inverno...
Mas sou apenas mais um joão.
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