Aponta-se o dedo.
A língua, o não sei o quê
de palavras, letras e sons.
Aponta-se a crença,
a resposta desnuda,
o ódio revigorado de fé.
Aponta-se o irracional,
a máscara dos mascarados
de incolor compostura.
Aponta-se tudo sem piedade,
e esquece-se da síndrome
que assola o moderno homem...
A Síndrome moderna
que deita ao lado da criança
e beija a santa mulher...
A Síndrome que escolhe
o pobre nome, o nome...
do pobre... do homem.
A Síndrome que aponta
o sem-rumo, que consome...
A Síndrome da Fome.