dias infindáveis passaram,
noites agradáveis acabaram.
O ano, finalmente, passou.
Deste só restam agora promessas,
das quais muitas se perderão.
Mudanças, quem sabem, virão,
quem sabe, baniremos às pressas.
Promessa, promessa, promessa...
Alguém, talvez, vá delas atrás.
Eu, porém, fico com o presente,
que tão somente a mim interessa.
Prometo apenas uma coisa, aliás...
Serei eu, e, talvez, eu somente.