Quando vos puderdes dispor,
Com sorriso breve de alteza,
O interior de vossa beleza:
De nada terás medo e temor!
Quando vos puderdes dispor,
Com justa e rica vontade,
Daquela simplória liberdade:
Saberás quem lhe tem amor.
Quando vos puderdes dispor,
Apenas por pura disposição,
De toda vossa qualificação:
Sentir-se-á pronta ao calor,
Que exala de vossa paixão...
Das pétalas de vosso pudor.
outubro 01, 2008
Toda minha saudade
Acordei hoje triste e choroso...
Pensei em teus olhos profundos,
Neles lembrei de meus mundos...
Onde não hei sintir-me nervoso.
Lembrei-me de teus lábios de flor,
Adulcicados pelo orvalho da beleza
Nutridos pelo fervor de uma grandeza
Que só vossa boca linda sabe dispor.
Em tua voz lembrei toda verdade,
Lembrei do vazio e da ilusão...
Da distância do vosso perdão...
Lembrei do sorriso de liberdade
Onde encontrei toda minha paixão
Onde deixei toda a minha saudade.
Pensei em teus olhos profundos,
Neles lembrei de meus mundos...
Onde não hei sintir-me nervoso.
Lembrei-me de teus lábios de flor,
Adulcicados pelo orvalho da beleza
Nutridos pelo fervor de uma grandeza
Que só vossa boca linda sabe dispor.
Em tua voz lembrei toda verdade,
Lembrei do vazio e da ilusão...
Da distância do vosso perdão...
Lembrei do sorriso de liberdade
Onde encontrei toda minha paixão
Onde deixei toda a minha saudade.
Hoje não usarei versos
Hoje não versos usarei,
falerei com redundância...
De mares da infância
De reinos que já herdei.
De mundos perdidos,
De reinos sem iluminação,
Dos planos de salomão
Da infância dos esquecidos.
Hoje verso não quero usar!
Quero flores e vinho tinto,
Abraçar só por abraçar,
Comer da linda noite o bem,
E mastigar o que eu pinto...
Pintando amores a alguém.
falerei com redundância...
De mares da infância
De reinos que já herdei.
De mundos perdidos,
De reinos sem iluminação,
Dos planos de salomão
Da infância dos esquecidos.
Hoje verso não quero usar!
Quero flores e vinho tinto,
Abraçar só por abraçar,
Comer da linda noite o bem,
E mastigar o que eu pinto...
Pintando amores a alguém.
setembro 22, 2008
Àquela querida deusa!
Oh! querida deusa de ternura,
Sua imagem é água que lava
todas as impurezas e desbrava
a pureza sua, de pessoa pura.
Quanta devoção lhe é prestada,
nessa terra de jardins e prados...
Onde - nos dias de esquadros -
procura-se o céu vosso de calada.
Sois amável e doce, e como açucena
belíssima e perfumada. Sem alfítena
vives de bem com o mundo, alegremente!
E no vosso sorriso, de alma fina,
há uma paixão ardente que desatina
As luas de vossa beleza de contente.
Sua imagem é água que lava
todas as impurezas e desbrava
a pureza sua, de pessoa pura.
Quanta devoção lhe é prestada,
nessa terra de jardins e prados...
Onde - nos dias de esquadros -
procura-se o céu vosso de calada.
Sois amável e doce, e como açucena
belíssima e perfumada. Sem alfítena
vives de bem com o mundo, alegremente!
E no vosso sorriso, de alma fina,
há uma paixão ardente que desatina
As luas de vossa beleza de contente.
setembro 02, 2008
Tempo
26 de Setembro de 2006
Tempo! Tempo! Tempo, se fosse tú amante
dar-me-ei dilação incomensurável e primordial,
um sentimento, no solilóquio, assaz fulgural,
para sentir dos segundos que restam cada instante.
Fora das jornadas a mais fausta, plena e aprazível,
senti, em dias, ameno em dias totalmente extenuado,
contudo construiu-se nos horizontes sonho alado,
que transformou-se numa realidade indiscritível.
Na matina, lembrar-me-ei de sorrisos de histórias,
de tempos onde pensavamos nas batalhas horrendas,
em que nós progrediamos em sapiências notórias,
onde a cooperação era traduzida em ditosas oferendas,
e as pessoas tinham como ideais às fulgentes glórias
Onde eram todos um só, em compaixões tremendas.
Tempo! Tempo! Tempo, se fosse tú amante
dar-me-ei dilação incomensurável e primordial,
um sentimento, no solilóquio, assaz fulgural,
para sentir dos segundos que restam cada instante.
Fora das jornadas a mais fausta, plena e aprazível,
senti, em dias, ameno em dias totalmente extenuado,
contudo construiu-se nos horizontes sonho alado,
que transformou-se numa realidade indiscritível.
Na matina, lembrar-me-ei de sorrisos de histórias,
de tempos onde pensavamos nas batalhas horrendas,
em que nós progrediamos em sapiências notórias,
onde a cooperação era traduzida em ditosas oferendas,
e as pessoas tinham como ideais às fulgentes glórias
Onde eram todos um só, em compaixões tremendas.
setembro 01, 2008
Jóia
Se não a houvesse encontrado,
Não - por sabido - muito pensaria
Procuraria na primeira joalheria
O diamante mais bem cuidado.
Aquele de sutil e delicada beleza,
Cujo ouro que envolve é ofuscado,
Pelo brilho belo - jamais igualado -
Pelo sorrir cintilante de grandeza.
Se não a encontrasse, continuaria
Eu sempre a procurar. Fosse onde!
Nos lagos azuis, na longa calmaria,
No castelo triste do triste maconde
Onde a pedra mais linda nunca igualaria,
A beleza que em teu sorriso se esconde.
Não - por sabido - muito pensaria
Procuraria na primeira joalheria
O diamante mais bem cuidado.
Aquele de sutil e delicada beleza,
Cujo ouro que envolve é ofuscado,
Pelo brilho belo - jamais igualado -
Pelo sorrir cintilante de grandeza.
Se não a encontrasse, continuaria
Eu sempre a procurar. Fosse onde!
Nos lagos azuis, na longa calmaria,
No castelo triste do triste maconde
Onde a pedra mais linda nunca igualaria,
A beleza que em teu sorriso se esconde.
agosto 26, 2008
Mais um João.
Sou tudo, quando há resto,
Uma mente aberta, um mundo,
Um certo alguém, um moribundo,
Um homem e sei que presto.
Quando tudo mais é perdido,
Sou a chama que alivia a dor,
Aquele a quem chamam amor,
A quem chamam de atrevido.
Há quem diga que sou eterno,
Um solstício de verão,
Tão quente como o inferno,
Que queima o negro sertão,
Nas frias noites de inverno...
Mas sou apenas mais um joão.
Uma mente aberta, um mundo,
Um certo alguém, um moribundo,
Um homem e sei que presto.
Quando tudo mais é perdido,
Sou a chama que alivia a dor,
Aquele a quem chamam amor,
A quem chamam de atrevido.
Há quem diga que sou eterno,
Um solstício de verão,
Tão quente como o inferno,
Que queima o negro sertão,
Nas frias noites de inverno...
Mas sou apenas mais um joão.
agosto 19, 2008
Garoto de Aluguel
Oh! Mulher sinuosa e bela,
Eu podiria amar-te, como Rei,
Cavalgando, como calvalguei,
em vosso império de donzela.
Oh! Mulher adorável e triste,
teu corpo consumiu o meu,
Naquele momento que fui teu,
e vos nos meus olhos paixão viste.
Oh! Mulher de suave brancura,
No leito impuro únicos seremos.
Na chama quente o corpo queimaremos
de paixão, de amor, de loucura...
Oh! mulher da vida, da vida minha
Vista-se já é hora de estar sozinha.
Eu podiria amar-te, como Rei,
Cavalgando, como calvalguei,
em vosso império de donzela.
Oh! Mulher adorável e triste,
teu corpo consumiu o meu,
Naquele momento que fui teu,
e vos nos meus olhos paixão viste.
Oh! Mulher de suave brancura,
No leito impuro únicos seremos.
Na chama quente o corpo queimaremos
de paixão, de amor, de loucura...
Oh! mulher da vida, da vida minha
Vista-se já é hora de estar sozinha.
Beijos de saudade
Oh! sereno vento que no céu é feito,
e que em meus aposentos me acalma
faça um favor a esta pobre alma
que não descança sobre este leito.
Socorre este homem que vive perdido...
Procure sua amada que vaga na vida
e lhe entregue, onde estiver acolhida,
os versos que há tempo anda esquecido.
Por este vento de pura ingenuidade,
Qual foi confidente de amor, mandei
meus beijos secretos de paixão e lealdade...
Para que guardes, amor, como guardei
os teus lábios molhados de saudade...
Nos beijos de amor que lhe agora enviei.
e que em meus aposentos me acalma
faça um favor a esta pobre alma
que não descança sobre este leito.
Socorre este homem que vive perdido...
Procure sua amada que vaga na vida
e lhe entregue, onde estiver acolhida,
os versos que há tempo anda esquecido.
Por este vento de pura ingenuidade,
Qual foi confidente de amor, mandei
meus beijos secretos de paixão e lealdade...
Para que guardes, amor, como guardei
os teus lábios molhados de saudade...
Nos beijos de amor que lhe agora enviei.
agosto 18, 2008
Aquele beijo.
Te calas agora, enquanto lhe vejo...
Cala-te, que teus lábios mais me falam,
Quando (como as flores que exalam
seu amor às abelhas) no mais puro desejo.
Cala-te que a união fala em nome teu...
E fala do aroma da paixão na boca vossa
quando me suga sentimento do lábio meu,
forjando, em quente forno, alma nossa.
Cala-te que ouço vosso coração chamar-me!
Cala-te que tua boca me chama todo o desejo,
E corro aos teus lábios, que vão calar-me
E em vão eles falam as juras, que jura o pejo
Falando, em alta voz, enleios a torturar-me:
Doces os lábios que me beijam, e eu não beijo.
Cala-te, que teus lábios mais me falam,
Quando (como as flores que exalam
seu amor às abelhas) no mais puro desejo.
Cala-te que a união fala em nome teu...
E fala do aroma da paixão na boca vossa
quando me suga sentimento do lábio meu,
forjando, em quente forno, alma nossa.
Cala-te que ouço vosso coração chamar-me!
Cala-te que tua boca me chama todo o desejo,
E corro aos teus lábios, que vão calar-me
E em vão eles falam as juras, que jura o pejo
Falando, em alta voz, enleios a torturar-me:
Doces os lábios que me beijam, e eu não beijo.
Calçada da vida.
Ando pela calçada que transpassa
nua, por toda minha saudade.
E cada passo que nela passa
Passará para a Eternidade!
Como um canto de beija-flor,
perdido no bosque da vida!
Naquele prado, de parda cor
que dava para a rua esquecida.
Atravesso o percurso sorridente
sem medo; Só e alegremente.
A vida para traz vai ficando
na calçada, desenhada e perdida
que é de lembranças preenchida,
que no horizonte se vai guardando.
nua, por toda minha saudade.
E cada passo que nela passa
Passará para a Eternidade!
Como um canto de beija-flor,
perdido no bosque da vida!
Naquele prado, de parda cor
que dava para a rua esquecida.
Atravesso o percurso sorridente
sem medo; Só e alegremente.
A vida para traz vai ficando
na calçada, desenhada e perdida
que é de lembranças preenchida,
que no horizonte se vai guardando.
agosto 06, 2008
Novamente
Vi nos olhos mórbidos da morte
Minha algia, temerária, escondida.
Quando solitária me partia a vida
Esquecida nos esquadros da sorte.
Dei-lha alma minha alva e perdida
Por um renascer lívido e violento...
Esperança, que carente de portento,
Se bem-aventurava quieta e atrevida.
O sol renasceu, após o entardecer...
Quando o escuro céu partia
A destruição se foi e ninguém via
Lagrimas no céu, só um bem-querer,
Uma vontade de liberdade! Uma tardia
Expectativa de o mundo renascer.
Minha algia, temerária, escondida.
Quando solitária me partia a vida
Esquecida nos esquadros da sorte.
Dei-lha alma minha alva e perdida
Por um renascer lívido e violento...
Esperança, que carente de portento,
Se bem-aventurava quieta e atrevida.
O sol renasceu, após o entardecer...
Quando o escuro céu partia
A destruição se foi e ninguém via
Lagrimas no céu, só um bem-querer,
Uma vontade de liberdade! Uma tardia
Expectativa de o mundo renascer.
julho 31, 2008
Que aconteceu com a gente?
Que aconteceu com a gente?
Não vejo aqueles sorrisos
Que ficavam esculpidos nos pisos.
Agora que tudo está diferente...
Que aconteceu com a gente?
Não estamos mais acesos
Ao céu nosso dos indefesos
Que brilhava intensamente.
Que aconteceu com a gente?
Já não falamos mais de amor
Nossos dias são perdidos.
Eu amante e você fremente!
Ambos insensíveis à dor,
Ambos de amor feridos...
Não vejo aqueles sorrisos
Que ficavam esculpidos nos pisos.
Agora que tudo está diferente...
Que aconteceu com a gente?
Não estamos mais acesos
Ao céu nosso dos indefesos
Que brilhava intensamente.
Que aconteceu com a gente?
Já não falamos mais de amor
Nossos dias são perdidos.
Eu amante e você fremente!
Ambos insensíveis à dor,
Ambos de amor feridos...
julho 30, 2008
Hoje não quero falar de amor.
Hoje não quero falar de amor...
Nem, contudo, hei ser ouvinte
Testemunha do seu requinte
Carrasco da sua leal e cruel dor.
Hoje não quero falar de amor...
Pois seriam palavras vazias
Chamas esgotadas, chamas frias...
Numa boca suja e indolor...
Hoje não quero falar de amor...
Não quero falar de nada...
Não quero... Não quero, somente!
Hoje não quero falar de amor...
Quero toda palavra silenciada
Como o silêncio do amor silente.
Nem, contudo, hei ser ouvinte
Testemunha do seu requinte
Carrasco da sua leal e cruel dor.
Hoje não quero falar de amor...
Pois seriam palavras vazias
Chamas esgotadas, chamas frias...
Numa boca suja e indolor...
Hoje não quero falar de amor...
Não quero falar de nada...
Não quero... Não quero, somente!
Hoje não quero falar de amor...
Quero toda palavra silenciada
Como o silêncio do amor silente.
julho 01, 2008
Ao vento...
Soprei ao vento, amor que valia...
Para que este servo do meu amor...
Buscasse para mim e meu louvor...
A Rosa mais Linda desta Gália.
Pedi-o, que com pressa, me laureasse!
Com este ente de salvação e ternura...
Que de tanta beleza e tanta brandura...
Faz trazer a dor da saudade se me faltasse.
Veio-me e como veio! Amor!
Veio-me de mãos vazias! E então chorei...
Veio-me com mais ternura, na sóror...
Disse-me que {e senti nele a olência da bela...}
{Entendi os olhos marejados} Hei pecador, hei!
Mas perdoei-o, pois nos olhos dele vi os dela...
Para que este servo do meu amor...
Buscasse para mim e meu louvor...
A Rosa mais Linda desta Gália.
Pedi-o, que com pressa, me laureasse!
Com este ente de salvação e ternura...
Que de tanta beleza e tanta brandura...
Faz trazer a dor da saudade se me faltasse.
Veio-me
Veio-me de mãos vazias! E então chorei...
Veio-me com mais ternura, na sóror...
Disse-me que {e senti nele a olência da bela...}
{Entendi os olhos marejados} Hei pecador, hei!
Mas perdoei-o, pois nos olhos dele vi os dela...
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