Oh! Mulher sinuosa e bela,
Eu podiria amar-te, como Rei,
Cavalgando, como calvalguei,
em vosso império de donzela.
Oh! Mulher adorável e triste,
teu corpo consumiu o meu,
Naquele momento que fui teu,
e vos nos meus olhos paixão viste.
Oh! Mulher de suave brancura,
No leito impuro únicos seremos.
Na chama quente o corpo queimaremos
de paixão, de amor, de loucura...
Oh! mulher da vida, da vida minha
Vista-se já é hora de estar sozinha.
agosto 19, 2008
Beijos de saudade
Oh! sereno vento que no céu é feito,
e que em meus aposentos me acalma
faça um favor a esta pobre alma
que não descança sobre este leito.
Socorre este homem que vive perdido...
Procure sua amada que vaga na vida
e lhe entregue, onde estiver acolhida,
os versos que há tempo anda esquecido.
Por este vento de pura ingenuidade,
Qual foi confidente de amor, mandei
meus beijos secretos de paixão e lealdade...
Para que guardes, amor, como guardei
os teus lábios molhados de saudade...
Nos beijos de amor que lhe agora enviei.
e que em meus aposentos me acalma
faça um favor a esta pobre alma
que não descança sobre este leito.
Socorre este homem que vive perdido...
Procure sua amada que vaga na vida
e lhe entregue, onde estiver acolhida,
os versos que há tempo anda esquecido.
Por este vento de pura ingenuidade,
Qual foi confidente de amor, mandei
meus beijos secretos de paixão e lealdade...
Para que guardes, amor, como guardei
os teus lábios molhados de saudade...
Nos beijos de amor que lhe agora enviei.
agosto 18, 2008
Aquele beijo.
Te calas agora, enquanto lhe vejo...
Cala-te, que teus lábios mais me falam,
Quando (como as flores que exalam
seu amor às abelhas) no mais puro desejo.
Cala-te que a união fala em nome teu...
E fala do aroma da paixão na boca vossa
quando me suga sentimento do lábio meu,
forjando, em quente forno, alma nossa.
Cala-te que ouço vosso coração chamar-me!
Cala-te que tua boca me chama todo o desejo,
E corro aos teus lábios, que vão calar-me
E em vão eles falam as juras, que jura o pejo
Falando, em alta voz, enleios a torturar-me:
Doces os lábios que me beijam, e eu não beijo.
Cala-te, que teus lábios mais me falam,
Quando (como as flores que exalam
seu amor às abelhas) no mais puro desejo.
Cala-te que a união fala em nome teu...
E fala do aroma da paixão na boca vossa
quando me suga sentimento do lábio meu,
forjando, em quente forno, alma nossa.
Cala-te que ouço vosso coração chamar-me!
Cala-te que tua boca me chama todo o desejo,
E corro aos teus lábios, que vão calar-me
E em vão eles falam as juras, que jura o pejo
Falando, em alta voz, enleios a torturar-me:
Doces os lábios que me beijam, e eu não beijo.
Calçada da vida.
Ando pela calçada que transpassa
nua, por toda minha saudade.
E cada passo que nela passa
Passará para a Eternidade!
Como um canto de beija-flor,
perdido no bosque da vida!
Naquele prado, de parda cor
que dava para a rua esquecida.
Atravesso o percurso sorridente
sem medo; Só e alegremente.
A vida para traz vai ficando
na calçada, desenhada e perdida
que é de lembranças preenchida,
que no horizonte se vai guardando.
nua, por toda minha saudade.
E cada passo que nela passa
Passará para a Eternidade!
Como um canto de beija-flor,
perdido no bosque da vida!
Naquele prado, de parda cor
que dava para a rua esquecida.
Atravesso o percurso sorridente
sem medo; Só e alegremente.
A vida para traz vai ficando
na calçada, desenhada e perdida
que é de lembranças preenchida,
que no horizonte se vai guardando.
agosto 06, 2008
Novamente
Vi nos olhos mórbidos da morte
Minha algia, temerária, escondida.
Quando solitária me partia a vida
Esquecida nos esquadros da sorte.
Dei-lha alma minha alva e perdida
Por um renascer lívido e violento...
Esperança, que carente de portento,
Se bem-aventurava quieta e atrevida.
O sol renasceu, após o entardecer...
Quando o escuro céu partia
A destruição se foi e ninguém via
Lagrimas no céu, só um bem-querer,
Uma vontade de liberdade! Uma tardia
Expectativa de o mundo renascer.
Minha algia, temerária, escondida.
Quando solitária me partia a vida
Esquecida nos esquadros da sorte.
Dei-lha alma minha alva e perdida
Por um renascer lívido e violento...
Esperança, que carente de portento,
Se bem-aventurava quieta e atrevida.
O sol renasceu, após o entardecer...
Quando o escuro céu partia
A destruição se foi e ninguém via
Lagrimas no céu, só um bem-querer,
Uma vontade de liberdade! Uma tardia
Expectativa de o mundo renascer.
julho 31, 2008
Que aconteceu com a gente?
Que aconteceu com a gente?
Não vejo aqueles sorrisos
Que ficavam esculpidos nos pisos.
Agora que tudo está diferente...
Que aconteceu com a gente?
Não estamos mais acesos
Ao céu nosso dos indefesos
Que brilhava intensamente.
Que aconteceu com a gente?
Já não falamos mais de amor
Nossos dias são perdidos.
Eu amante e você fremente!
Ambos insensíveis à dor,
Ambos de amor feridos...
Não vejo aqueles sorrisos
Que ficavam esculpidos nos pisos.
Agora que tudo está diferente...
Que aconteceu com a gente?
Não estamos mais acesos
Ao céu nosso dos indefesos
Que brilhava intensamente.
Que aconteceu com a gente?
Já não falamos mais de amor
Nossos dias são perdidos.
Eu amante e você fremente!
Ambos insensíveis à dor,
Ambos de amor feridos...
julho 30, 2008
Hoje não quero falar de amor.
Hoje não quero falar de amor...
Nem, contudo, hei ser ouvinte
Testemunha do seu requinte
Carrasco da sua leal e cruel dor.
Hoje não quero falar de amor...
Pois seriam palavras vazias
Chamas esgotadas, chamas frias...
Numa boca suja e indolor...
Hoje não quero falar de amor...
Não quero falar de nada...
Não quero... Não quero, somente!
Hoje não quero falar de amor...
Quero toda palavra silenciada
Como o silêncio do amor silente.
Nem, contudo, hei ser ouvinte
Testemunha do seu requinte
Carrasco da sua leal e cruel dor.
Hoje não quero falar de amor...
Pois seriam palavras vazias
Chamas esgotadas, chamas frias...
Numa boca suja e indolor...
Hoje não quero falar de amor...
Não quero falar de nada...
Não quero... Não quero, somente!
Hoje não quero falar de amor...
Quero toda palavra silenciada
Como o silêncio do amor silente.
julho 01, 2008
Ao vento...
Soprei ao vento, amor que valia...
Para que este servo do meu amor...
Buscasse para mim e meu louvor...
A Rosa mais Linda desta Gália.
Pedi-o, que com pressa, me laureasse!
Com este ente de salvação e ternura...
Que de tanta beleza e tanta brandura...
Faz trazer a dor da saudade se me faltasse.
Veio-me e como veio! Amor!
Veio-me de mãos vazias! E então chorei...
Veio-me com mais ternura, na sóror...
Disse-me que {e senti nele a olência da bela...}
{Entendi os olhos marejados} Hei pecador, hei!
Mas perdoei-o, pois nos olhos dele vi os dela...
Para que este servo do meu amor...
Buscasse para mim e meu louvor...
A Rosa mais Linda desta Gália.
Pedi-o, que com pressa, me laureasse!
Com este ente de salvação e ternura...
Que de tanta beleza e tanta brandura...
Faz trazer a dor da saudade se me faltasse.
Veio-me
Veio-me de mãos vazias! E então chorei...
Veio-me com mais ternura, na sóror...
Disse-me que {e senti nele a olência da bela...}
{Entendi os olhos marejados} Hei pecador, hei!
Mas perdoei-o, pois nos olhos dele vi os dela...
junho 22, 2008
Porta para o lado colorido.
Inocência em riso brando esculpido...
Amor em peito quente abrasado,
Um teto de luz clara iluminado,
Um contente beijo em face despido.
Infantes descalços correndo sem destino...
Cores em matizes pelas frestas visualizadas,
Campos arborizados, risos e mais risadas,
Um mundo perfeito sem medo, sem desatino.
A porta aberta... Uma janela... Um coração...
Uma mulher, que na cores pensava,
Sorria alegremente, enquanto entrava.
- Mãe, deixaram a porta abrido...
Percebeu a mulher, num riso, então
Aquela era a Porta para o lado colorido...
Amor em peito quente abrasado,
Um teto de luz clara iluminado,
Um contente beijo em face despido.
Infantes descalços correndo sem destino...
Cores em matizes pelas frestas visualizadas,
Campos arborizados, risos e mais risadas,
Um mundo perfeito sem medo, sem desatino.
A porta aberta... Uma janela... Um coração...
Uma mulher, que na cores pensava,
Sorria alegremente, enquanto entrava.
- Mãe, deixaram a porta abrido...
Percebeu a mulher, num riso, então
Aquela era a Porta para o lado colorido...
junho 21, 2008
Canção para o meu tormento
Hoje o céu está triste,
Hoje o chão é incolor,
Hoje a solidão persiste,
Hoje o mundo é de isopor...
Há no peito uma canção...
De tormento, amor...
Versos tristes, solidão...
Muitas lágrimas e dor..
Canção pro meu tormento,
Canção pra minha dor,
Canção pro sofrimento,
Canção pro desamor...
Não há flores no jardim,
Nunca houve plantação...
Não há nada dentro de mim...
Nem mesmo um coração...
Cante comigo agora...
O tormento em canção,
E enquanto você chora,
Vou falar da ilusão...
Vou cantar meu tormento
Meu tormento em canção.
Vou falar de sofrimento...
De mágoa, dor e ilusão...
Grite comigo agora...
O tormento é canção,
E enquanto você ora,
Vou escutar a solidão...
Vou contar o meu tormento
Meu tormento em canção.
Vou falar de sofrimento...
De remorso, medo e aflição...
Hoje o chão é incolor,
Hoje a solidão persiste,
Hoje o mundo é de isopor...
Há no peito uma canção...
De tormento, amor...
Versos tristes, solidão...
Muitas lágrimas e dor..
Canção pro meu tormento,
Canção pra minha dor,
Canção pro sofrimento,
Canção pro desamor...
Não há flores no jardim,
Nunca houve plantação...
Não há nada dentro de mim...
Nem mesmo um coração...
Cante comigo agora...
O tormento em canção,
E enquanto você chora,
Vou falar da ilusão...
Vou cantar meu tormento
Meu tormento em canção.
Vou falar de sofrimento...
De mágoa, dor e ilusão...
Grite comigo agora...
O tormento é canção,
E enquanto você ora,
Vou escutar a solidão...
Vou contar o meu tormento
Meu tormento em canção.
Vou falar de sofrimento...
De remorso, medo e aflição...
junho 17, 2008
"Vambora"
Enquanto alguém canta uma canção,
Um outro alguém, triste e solitário,
Ouve-a respeitando a consternação,
Que a voz emite ao ouvido sectário.
O bom ouvinte, enquanto chora,
Anota, com lágrimas, a letra sofrida:
“Entre por essa porta agora, e diga que me adora
Você tem meia hora, pra mudar a minha vida”
Um ensaio melancólico brota no pensamento,
Sob a forma de um triste e triste soneto.
O tristonho começa com lágrimas o quarteto,
Que com a música personifica seu sofrimento...
O instrumento continua tocando a harmonia...
Ao som dele, o combalido homem seu verso dita...
E num extremo de amargura e cacofonia,
Exprime sua dor nos versos, pobre versos que recita:
Ouvindo a música tilintar ao vento,
As notas molhadas voam sem destino...
Voam... E voam... E soam como sino!
Na alma ressoando o descontentamento.
Umas vozes suaves, doces e magoadas,
Canta com dor as lembranças perdidas...
Canta querida, canta... dizem aluadas,
As estrelas que já choram feridas.
As lágrimas caem em forma de chuva fina...
E aquela voz ainda ressoa no coração,
Com ela uma dor tremenda, desatina...
A voz, numa mórbida tibieza, diz: É hora!
Alguém canta “vambora”, como que oração...
Enquanto o peito dói e a voz melancólica adora.
Um outro alguém, triste e solitário,
Ouve-a respeitando a consternação,
Que a voz emite ao ouvido sectário.
O bom ouvinte, enquanto chora,
Anota, com lágrimas, a letra sofrida:
“Entre por essa porta agora, e diga que me adora
Você tem meia hora, pra mudar a minha vida”
Um ensaio melancólico brota no pensamento,
Sob a forma de um triste e triste soneto.
O tristonho começa com lágrimas o quarteto,
Que com a música personifica seu sofrimento...
O instrumento continua tocando a harmonia...
Ao som dele, o combalido homem seu verso dita...
E num extremo de amargura e cacofonia,
Exprime sua dor nos versos, pobre versos que recita:
Ouvindo a música tilintar ao vento,
As notas molhadas voam sem destino...
Voam... E voam... E soam como sino!
Na alma ressoando o descontentamento.
Umas vozes suaves, doces e magoadas,
Canta com dor as lembranças perdidas...
Canta querida, canta... dizem aluadas,
As estrelas que já choram feridas.
As lágrimas caem em forma de chuva fina...
E aquela voz ainda ressoa no coração,
Com ela uma dor tremenda, desatina...
A voz, numa mórbida tibieza, diz: É hora!
Alguém canta “vambora”, como que oração...
Enquanto o peito dói e a voz melancólica adora.
junho 12, 2008
Em algum lugar...
Em algum lugar do mundo...
O sol é, pois, mais fulgente,
Alumia o céu do moribundo,
Alumia a estrada decadente.
Em algum lugar do mundo...
Há felicidade em demasia,
Sorriso do mais profundo,
Sorriso e alegria e alegria!
Em algum lugar do mundo...
Há pessoas benevolentes,
Ajudando o mais imundo...
Ajudando aos descontentes!
Em algum lugar do universo...
O amor importa a toda gente!
Lugar onde o amar é diverso,
Lugar onde o amar é valente.
Em algum lugar do universo...
Canta a lua seu sóbrio desejo.
Cântico em lira e em verso,
Cântico para esconder o pejo.
Em algum lugar do além-astro...
Esconde-se o eterno segredo,
É, pois, lá o solo de alabastro!
É, pois, lá o mundo mais ledo.
O sol é, pois, mais fulgente,
Alumia o céu do moribundo,
Alumia a estrada decadente.
Em algum lugar do mundo...
Há felicidade em demasia,
Sorriso do mais profundo,
Sorriso e alegria e alegria!
Em algum lugar do mundo...
Há pessoas benevolentes,
Ajudando o mais imundo...
Ajudando aos descontentes!
Em algum lugar do universo...
O amor importa a toda gente!
Lugar onde o amar é diverso,
Lugar onde o amar é valente.
Em algum lugar do universo...
Canta a lua seu sóbrio desejo.
Cântico em lira e em verso,
Cântico para esconder o pejo.
Em algum lugar do além-astro...
Esconde-se o eterno segredo,
É, pois, lá o solo de alabastro!
É, pois, lá o mundo mais ledo.
Companhia
Lábios vermelhos como o sol nascente,
Casto rosto e pueril da linda donzela...
Que de tão bela, a lua nova crescente,
Regozijava de loucura em conhecê-la.
De uma terrível, e felizmente rara,
Noite de insônia, nasceu o púrpuro prazer...
O prazer puro, como a alma pura e cara,
Da donzela, cujo lábio é motivo do fenecer.
Tanto busquei companhia, qual não tinha,
Que nos lábios escarlates da donzela,
Achei soro da vida que carece a veia minha,
Encontrei o antídoto e o veneno pro sofrimento,
Naquela boca vermelha e casta e bela,
Naqueles beijos que não tive, naquele tormento.
Casto rosto e pueril da linda donzela...
Que de tão bela, a lua nova crescente,
Regozijava de loucura em conhecê-la.
De uma terrível, e felizmente rara,
Noite de insônia, nasceu o púrpuro prazer...
O prazer puro, como a alma pura e cara,
Da donzela, cujo lábio é motivo do fenecer.
Tanto busquei companhia, qual não tinha,
Que nos lábios escarlates da donzela,
Achei soro da vida que carece a veia minha,
Encontrei o antídoto e o veneno pro sofrimento,
Naquela boca vermelha e casta e bela,
Naqueles beijos que não tive, naquele tormento.
junho 10, 2008
Amor Virtual
Que me diria do Virtual Amor?
Aparenta prazer lascivo sensual?
Um cingir na pele, um ardor...
Uma frieza? Um beijar não labial?
Que é amor? Que é? Amor? Amar?
Significa uma vida para muitos,
A outros, mera ilusão, mero sonhar!
Que é amor? Que é? Amor? Frutos?
Amor virtual... Engraçado amor,
É tão vulnerável... Uma imagem,
Que na mente cresce sem cor...
Um sentimento, uma ligeira paixão?
AMOR? Virtual! Intangível passagem...
Uma solitária viagem, uma abstração.
Aparenta prazer lascivo sensual?
Um cingir na pele, um ardor...
Uma frieza? Um beijar não labial?
Que é amor? Que é? Amor? Amar?
Significa uma vida para muitos,
A outros, mera ilusão, mero sonhar!
Que é amor? Que é? Amor? Frutos?
Amor virtual... Engraçado amor,
É tão vulnerável... Uma imagem,
Que na mente cresce sem cor...
Um sentimento, uma ligeira paixão?
AMOR? Virtual! Intangível passagem...
Uma solitária viagem, uma abstração.
junho 03, 2008
O amor se foi, e deixou-me a cicatriz
Quando queimado fui de amor,
Dançei o alto som da glória,
Rasguei minha funesta memória,
Por achar-me em feliz dispor.
Hei lembrar-me daquela ventura...
Onde no lago azul nadava o riso,
Nas estrelas encontrava o piso,
Nos lábios escarlates a ternura.
Perdi-me nos doces lábios da paixão.
Do funesto destino fui eu aprendiz.
Meu mestre tempo me mostrou solidão...
Eu mostrei-lho lágrimas e disse infeliz:
Eu muito amei e agora sinto a devassidão.
Pois, amor se foi e deixou-me a cicatriz.
Dançei o alto som da glória,
Rasguei minha funesta memória,
Por achar-me em feliz dispor.
Hei lembrar-me daquela ventura...
Onde no lago azul nadava o riso,
Nas estrelas encontrava o piso,
Nos lábios escarlates a ternura.
Perdi-me nos doces lábios da paixão.
Do funesto destino fui eu aprendiz.
Meu mestre tempo me mostrou solidão...
Eu mostrei-lho lágrimas e disse infeliz:
Eu muito amei e agora sinto a devassidão.
Pois, amor se foi e deixou-me a cicatriz.
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