Quanto a vida perdemos por meras distrações?
Quantos sentimentos em nós se vão esquecidos,
e ainda sim, aqui neste reino, estão perdidos,
estes seres que não sabe viver sem confusões.
Quanto, penso eu, de mim tenho dispersado?
Quantos erros são precisos para ter razão?
Quantas lágrimas carecem um solitário coração?
Quanto tempo ao amor haverei depositado?
[há sonhar]
Quisera eu poder mudar todas as andanças.
Poder velar nossa distância, enquanto berro
De dor por todas as lágrimas e esquivanças.
[E dizer-te:]
De todas as coisas que me tornam um perro,
das tristes e das felizes, das lembranças,
você foi a única, a única que não é um erro.
maio 20, 2008
A flor
Um dia, quando a flor saiu do ninho,
chorou por não ter do sol companhia,
Sentiu uma latente dor, uma porfia,
Pois o sol sempre esteve sozinho.
Sozinho andava de leste a oeste,
O sol em seu caminho natural,
Tão triste era seu fado habitual,
que não havia preço à sua peste.
A flor de solitária e triste fez união,
pediu ao sol sua luz em troca deu,
quando ele quisesse, por gratidão,
deu compania e o mais aconteceu,
a flor deu ao sol mais que atenção,
deu sentido para todo o brilhar seu.
chorou por não ter do sol companhia,
Sentiu uma latente dor, uma porfia,
Pois o sol sempre esteve sozinho.
Sozinho andava de leste a oeste,
O sol em seu caminho natural,
Tão triste era seu fado habitual,
que não havia preço à sua peste.
A flor de solitária e triste fez união,
pediu ao sol sua luz em troca deu,
quando ele quisesse, por gratidão,
deu compania e o mais aconteceu,
a flor deu ao sol mais que atenção,
deu sentido para todo o brilhar seu.
Ser angelical
Aparece, enfim, o ser angelical...
tanto cheio ternura que desaba,
um céu escuro que nunca acaba,
de um ser que jamais será laical.
Soube-se, por outras línguas, amargas,
Que o anjo não só se afasta da ilusão,
Quanto procura - em sua sutil ambição,
Achar o dono de suas pesadas cargas.
É tão proficiente em sua busca sagaz,
Que tão longe vai e tão perto encontra,
Tudo quanto busca em sua prisão fugaz,
Nesta vida - onde tudo é um singelo mantra,
De viver bem em busca da felicidade e união -,
Onde tudo se encontra nas batidas do coração.
tanto cheio ternura que desaba,
um céu escuro que nunca acaba,
de um ser que jamais será laical.
Soube-se, por outras línguas, amargas,
Que o anjo não só se afasta da ilusão,
Quanto procura - em sua sutil ambição,
Achar o dono de suas pesadas cargas.
É tão proficiente em sua busca sagaz,
Que tão longe vai e tão perto encontra,
Tudo quanto busca em sua prisão fugaz,
Nesta vida - onde tudo é um singelo mantra,
De viver bem em busca da felicidade e união -,
Onde tudo se encontra nas batidas do coração.
Por medo
Tantas coisas passam, por causa de medo,
como se um fardo fosse, uma consequência,
Uma devassidão, uma estranha demência,
Uma vida sem alma, um viver sem enredo.
Por medo, deixamos de sentir, por medo,
Preferimos chorar, a sentir um amor no coração,
Preferimos até o escuro caminho da solidão,
A falarmos as vezes esse nosso segredo.
Por medo, tudo continua um página em branco,
Por medo, somos forçados a viver na escuridão,
Por medo, o amor nos torna inuteis e sem valor,
Por medo, as lagrimas brotam na solidão do banco,
Por medo, o banco é acento de apenas um truão,
Por medo, não existe amor aos que não querem dor.
como se um fardo fosse, uma consequência,
Uma devassidão, uma estranha demência,
Uma vida sem alma, um viver sem enredo.
Por medo, deixamos de sentir, por medo,
Preferimos chorar, a sentir um amor no coração,
Preferimos até o escuro caminho da solidão,
A falarmos as vezes esse nosso segredo.
Por medo, tudo continua um página em branco,
Por medo, somos forçados a viver na escuridão,
Por medo, o amor nos torna inuteis e sem valor,
Por medo, as lagrimas brotam na solidão do banco,
Por medo, o banco é acento de apenas um truão,
Por medo, não existe amor aos que não querem dor.
Infinito dentro de mim. Parte 7: Consternação.
Ouvira-se um uivo de solidão latente e feroz.
Na fragrância – columbina a chorar – dum fel,
Qual cantava, sórdida e tristonha, para Abel,
Seus choros de amargura e de empáfia atroz.
Suplicou – no enredo do triste samba a tocar –
Ao flecheiro, que ouvindo a dolência, resistiu,
Mas como ser amante, uma flecha permitiu,
Àquela alma solitária e medonha, atravessar.
Alma ferida. Sangue ardente correndo o prado,
Gritava – Columbina num furor – ao triste fim,
Enquanto corria para seu destino cruel e alado,
Destino de viver de consternação, sem seu sim,
Um caminho qual estava transcrito em seu fado,
Caminho lagrimoso no infinito dentro de mim.
Na fragrância – columbina a chorar – dum fel,
Qual cantava, sórdida e tristonha, para Abel,
Seus choros de amargura e de empáfia atroz.
Suplicou – no enredo do triste samba a tocar –
Ao flecheiro, que ouvindo a dolência, resistiu,
Mas como ser amante, uma flecha permitiu,
Àquela alma solitária e medonha, atravessar.
Alma ferida. Sangue ardente correndo o prado,
Gritava – Columbina num furor – ao triste fim,
Enquanto corria para seu destino cruel e alado,
Destino de viver de consternação, sem seu sim,
Um caminho qual estava transcrito em seu fado,
Caminho lagrimoso no infinito dentro de mim.
abril 20, 2008
Infinito dentro de mim. Parte 6: Contentamento.
Sobreveio o sorriso pouco sincero à boca.
Nos olhos uma funda percepção de alegria,
Como se um beijo aquecedor em noite fria,
Como se um grito alto e forte na voz roca.
Proeminente, na face alheia, boa-venturança,
Carregada nas costas do castigado moribundo,
Atributo – arlequim indiferente – dum mundo,
Atributo – arlequim prudente – duma matança.
Cadentes passos na solidão sustentavam a mente,
Castrando-a do pudor caquético, efêmero e ruim.
Constâncias na escuridão tornaram-na presente,
No caminho conducente ao sublimável varandim,
Vista aos lagos do rir e aos morros do contente,
Onde – perdida – achou o infinito dentro de mim.
Nos olhos uma funda percepção de alegria,
Como se um beijo aquecedor em noite fria,
Como se um grito alto e forte na voz roca.
Proeminente, na face alheia, boa-venturança,
Carregada nas costas do castigado moribundo,
Atributo – arlequim indiferente – dum mundo,
Atributo – arlequim prudente – duma matança.
Cadentes passos na solidão sustentavam a mente,
Castrando-a do pudor caquético, efêmero e ruim.
Constâncias na escuridão tornaram-na presente,
No caminho conducente ao sublimável varandim,
Vista aos lagos do rir e aos morros do contente,
Onde – perdida – achou o infinito dentro de mim.
Infinito dentro de mim. Parte 5: Curare.
Eis – disse o pierrot – que surge a temeridade!
Naquela alma sem vício, coberta pela solidão,
O agreste compadecer germinou a retratação,
Representante – dizia o biltre – da mediocridade.
Dava-se por conformado, gerindo a alma à dor.
Condenou-se – sorria o pierrot – à infelicidade,
Concebida nos campos estéreis da maldade,
Consumida – lembrou o superego – no pavor.
Satisfeito por ter-se dado ao curare paliativo,
Cuja formula ofereceu-lhe ares de benjamim,
Requestou sua própria – num furor esquivo,
Solidão, que lho desejou num clamor sem fim!
Curando-o e conformando-o, num viver altivo,
Cujo veneno nasceu do infinito dentro de mim.
Naquela alma sem vício, coberta pela solidão,
O agreste compadecer germinou a retratação,
Representante – dizia o biltre – da mediocridade.
Dava-se por conformado, gerindo a alma à dor.
Condenou-se – sorria o pierrot – à infelicidade,
Concebida nos campos estéreis da maldade,
Consumida – lembrou o superego – no pavor.
Satisfeito por ter-se dado ao curare paliativo,
Cuja formula ofereceu-lhe ares de benjamim,
Requestou sua própria – num furor esquivo,
Solidão, que lho desejou num clamor sem fim!
Curando-o e conformando-o, num viver altivo,
Cujo veneno nasceu do infinito dentro de mim.
abril 19, 2008
Infinito dentro de mim. Parte 4: Conformação.
Espalhou-se, por sobre a sina, um nítido rancor.
Houvera quimeras de vivência em liberdade,
Soubera sentir, oportunamente, alguma saudade,
Das porções de sentimentos que lhe teve valor.
Verdes pastos por onde – o arlequim – andou,
Serviu de bolsa para o suco de suas perversidades.
Pois, quão mais nefastas tornaram as habilidades,
Mais nefastas eram as barbaridades que causou.
Lutou contra – este impiedoso ser – a solidão.
Derrotado foi onde a força encontrou o jasmim,
Porquanto, tinha medo absurdo em seu coração,
De perder-se enterrado num belíssimo jardim,
Onde se cultiva deslembranças, perdas e ilusão,
Onde não teria seu secreto infinito dentro de mim.
Houvera quimeras de vivência em liberdade,
Soubera sentir, oportunamente, alguma saudade,
Das porções de sentimentos que lhe teve valor.
Verdes pastos por onde – o arlequim – andou,
Serviu de bolsa para o suco de suas perversidades.
Pois, quão mais nefastas tornaram as habilidades,
Mais nefastas eram as barbaridades que causou.
Lutou contra – este impiedoso ser – a solidão.
Derrotado foi onde a força encontrou o jasmim,
Porquanto, tinha medo absurdo em seu coração,
De perder-se enterrado num belíssimo jardim,
Onde se cultiva deslembranças, perdas e ilusão,
Onde não teria seu secreto infinito dentro de mim.
Infinito dentro de mim. Parte 3: Cólera.
Ferido – o arlequim – subjugava a dolência.
Chovia daqueles olhos lágrimas escarlates,
Cuja alma dominava a dor, nos embates,
Mas não a cólera da ruinosa permanência.
Fugiu e no caminho lindeiro da ira e torpor,
Sentira a mágoa, no sentimento de perdição,
Embora dormente estivesse ao caos-solidão,
Embora continuasse vivo seu lívido ardor.
Atirou-se – o arlequim – sobre o érebo seu.
Não lhe havia Arcádia – pensou ad amusim,
Soçobrado o pilar, qual ruiu e frágil cedeu,
À toda sua maldição abastecida de mordexim,
Cuja obra – aos berros delirantes – se rendeu,
Aos insanáveis danos do infinito dentro de mim.
Chovia daqueles olhos lágrimas escarlates,
Cuja alma dominava a dor, nos embates,
Mas não a cólera da ruinosa permanência.
Fugiu e no caminho lindeiro da ira e torpor,
Sentira a mágoa, no sentimento de perdição,
Embora dormente estivesse ao caos-solidão,
Embora continuasse vivo seu lívido ardor.
Atirou-se – o arlequim – sobre o érebo seu.
Não lhe havia Arcádia – pensou ad amusim,
Soçobrado o pilar, qual ruiu e frágil cedeu,
À toda sua maldição abastecida de mordexim,
Cuja obra – aos berros delirantes – se rendeu,
Aos insanáveis danos do infinito dentro de mim.
Infinito dentro de mim. Parte 2: Castigo.
Enquanto durável é este breu que consome,
Tudo é pálido no indecifrável código de dor.
Corredores vermelhos, azuis e verdes sem cor,
Sentimentos famintos numa mente sem fome.
Dilacerado pelos martírios do olente fervor,
Qual derreteu as saudosas cirandas juvenis;
Disse ciclorama – nos palácios flores anis –,
- Alma inumerável se abastece no livor.
Ao ouvinte lobrigável: Das palavras bebeu?
Sentiste da fúria incendiaria? Pobre arlequim.
Dizia-lhe o castigo, que devidamente recebeu.
Lancinante dor – pelo o castigo – recebe, enfim.
E toma-te de juízo, saboreia da dor que escolheu,
Pois este é seu glorioso infinito dentro de mim.
Tudo é pálido no indecifrável código de dor.
Corredores vermelhos, azuis e verdes sem cor,
Sentimentos famintos numa mente sem fome.
Dilacerado pelos martírios do olente fervor,
Qual derreteu as saudosas cirandas juvenis;
Disse ciclorama – nos palácios flores anis –,
- Alma inumerável se abastece no livor.
Ao ouvinte lobrigável: Das palavras bebeu?
Sentiste da fúria incendiaria? Pobre arlequim.
Dizia-lhe o castigo, que devidamente recebeu.
Lancinante dor – pelo o castigo – recebe, enfim.
E toma-te de juízo, saboreia da dor que escolheu,
Pois este é seu glorioso infinito dentro de mim.
abril 18, 2008
Infinito dentro de mim. Parte 1: Confusão
Encabruado sentimento, qual razão inodora de sentir.
Constante inconstância de leves brisas e andanças.
Vendaval cósmico, sensações insensatas de lembranças.
Perdição por ódio que se permite sem querer permitir.
Constelações de saudade e lagos de solidão.
Tristezas de alegrias, paradoxos de alegorias.
Lágrimas fantasmas de falsas olarias.
Concretas imagens de abstrações na funda imensidão.
Negrume abismal se forma neste canto terno,
sob forma de luzes e cores, num espaço sem fim.
Teatros em chamas, quais queimam no inferno.
Coquetel místico ofertado por um serafim,
Tudo não passa de um dia longo de inverno.
Tudo não passa de um infinito dentro de mim.
Constante inconstância de leves brisas e andanças.
Vendaval cósmico, sensações insensatas de lembranças.
Perdição por ódio que se permite sem querer permitir.
Constelações de saudade e lagos de solidão.
Tristezas de alegrias, paradoxos de alegorias.
Lágrimas fantasmas de falsas olarias.
Concretas imagens de abstrações na funda imensidão.
Negrume abismal se forma neste canto terno,
sob forma de luzes e cores, num espaço sem fim.
Teatros em chamas, quais queimam no inferno.
Coquetel místico ofertado por um serafim,
Tudo não passa de um dia longo de inverno.
Tudo não passa de um infinito dentro de mim.
abril 12, 2008
Próxima distante
Aqui, nesta cidade, és meus olhos e frisos...
Neste recanto onde as aves tardam a voar,
Onde tudo que passa, deslembra de passar,
Onde não há dia, sem vossos púdicos sorrisos.
Marés de pensamentos brotam com o orvalho,
constantes e elevadas tal qual vossa sapiência,
moderada - nos recôncavos da mente - a prudência,
louvável - nas entranhas do corpo - o atalho.
E - nobre realeza, esculpida na alva ternura,
que do mádido rosto sorrisos breve cultivo -,
suas lembranças castigam o peito altivo,
n'outros olhos reflexo d'um ilusória loucura.
Proteja - Estrela luzente do norte - este miserável,
Em suas lidas e seus brandos regozijar de saudade,
cujo destino é estar longe do que lhe é prosperidade,
cuja vida é sentir-se em fogo ardil de tristeza afável.
Neste recanto onde as aves tardam a voar,
Onde tudo que passa, deslembra de passar,
Onde não há dia, sem vossos púdicos sorrisos.
Marés de pensamentos brotam com o orvalho,
constantes e elevadas tal qual vossa sapiência,
moderada - nos recôncavos da mente - a prudência,
louvável - nas entranhas do corpo - o atalho.
E - nobre realeza, esculpida na alva ternura,
que do mádido rosto sorrisos breve cultivo -,
suas lembranças castigam o peito altivo,
n'outros olhos reflexo d'um ilusória loucura.
Proteja - Estrela luzente do norte - este miserável,
Em suas lidas e seus brandos regozijar de saudade,
cujo destino é estar longe do que lhe é prosperidade,
cuja vida é sentir-se em fogo ardil de tristeza afável.
março 26, 2008
Suplicas de amor à solidão
Não ouvirieis o som lúbrico da ilusão.
Nem temeras, por toda sua sorte,
que o amor te leve branda e forte
a tocar tristonhas sonatas de paixão.
E na lúdica valsa, seus passos perderão,
quando tudo for coberto pela saudade...
e teu choro não mais pedir por piedade,
o compasso do adágio que lhe tocarão.
A voz será suprimida pelos sons do luar...
Que de lúxuria, a seu espirito cobrirão.
E onde as tuas chagas lhe fizer chorar,
Sentir-se-á longe do sentimento truão...
Rogando estar nos cânticos do amar,
Rogando esquecer-se por viver na solidão.
Nem temeras, por toda sua sorte,
que o amor te leve branda e forte
a tocar tristonhas sonatas de paixão.
E na lúdica valsa, seus passos perderão,
quando tudo for coberto pela saudade...
e teu choro não mais pedir por piedade,
o compasso do adágio que lhe tocarão.
A voz será suprimida pelos sons do luar...
Que de lúxuria, a seu espirito cobrirão.
E onde as tuas chagas lhe fizer chorar,
Sentir-se-á longe do sentimento truão...
Rogando estar nos cânticos do amar,
Rogando esquecer-se por viver na solidão.
março 18, 2008
Uns olhos
Noite quando os olhos escuros se deitam,
vermelhos pelo rio em cachoreira a jorrar,
Na face pura, no beijo ardente a implorar,
Pelas lágrimas em que os lábios deleitam.
Olhos, com que profundidade se proclama?
Sutis e abertos como brasa em fogueira.
Cruel alma perdida, sombra guerreira!
Imenso fogo árdil que em mar se derrama.
Olhos, o que me mostras do seu temor?
Tua temeridade eterna em fluente tilintar
Teu suco sosso enche a alma de clamor...
Teu canto, tua alegoria é se lamentar,
Numa execração constituida de amor,
Numa valsa de solidão que finge cantar.
vermelhos pelo rio em cachoreira a jorrar,
Na face pura, no beijo ardente a implorar,
Pelas lágrimas em que os lábios deleitam.
Olhos, com que profundidade se proclama?
Sutis e abertos como brasa em fogueira.
Cruel alma perdida, sombra guerreira!
Imenso fogo árdil que em mar se derrama.
Olhos, o que me mostras do seu temor?
Tua temeridade eterna em fluente tilintar
Teu suco sosso enche a alma de clamor...
Teu canto, tua alegoria é se lamentar,
Numa execração constituida de amor,
Numa valsa de solidão que finge cantar.
março 04, 2008
Puros Olhos.
Por seus puros olhos vejo o sol brilhar,
Vejo o tempo em tua alma se perder
O dia sem brilho em lamúria fenecer,
E um sorriso em teu rosto tudo restaurar.
E no findar, quando do dia expandir,
A beleza que vi outrora em tudo renascer
Será o caminho justo e curto do querer
Do acalmar, do dizer e do sentir.
E já quando tudo for límpido e puro
Temeremos um sorriso breve a luminar
Uma beleza alva, que apagará o escuro,
Fazendo rubras flores cálidas brotar,
Graciosas do lábio inerme e maduro,
Da imagem d'um anjo no tibioso pensar.
Vejo o tempo em tua alma se perder
O dia sem brilho em lamúria fenecer,
E um sorriso em teu rosto tudo restaurar.
E no findar, quando do dia expandir,
A beleza que vi outrora em tudo renascer
Será o caminho justo e curto do querer
Do acalmar, do dizer e do sentir.
E já quando tudo for límpido e puro
Temeremos um sorriso breve a luminar
Uma beleza alva, que apagará o escuro,
Fazendo rubras flores cálidas brotar,
Graciosas do lábio inerme e maduro,
Da imagem d'um anjo no tibioso pensar.
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